Este grupo de pesquisa tem como intuito discutir e analisar os vários aspectos relacionados com as relações entre humanos e animais na Antiguidade. Discussões ético-políticas em torno de temas como alimentação, saúde, meio ambiente e relações entre animais humanos e não humanos têm conquistado cada vez mais espaço no âmbito das ciências humanas desde a década de 1970, mas especialmente nas últimas duas décadas por conta de todos os desafios climáticos e ambientais enfrentados pela sociedade do século XXI em nível mundial. É nesse momento que temos o surgimento de um campo específico de estudos dedicado às temáticas relativas aos animais: os Estudos Humano-Animais (Human-Animal Studies). No que diz respeito à questão dos animais na Antiguidade, muitos dos tópicos do que hoje chamamos de Estudos Humano-Animais foram tratados de forma secundária em outros assuntos, como trabalhos sobre o vegetarianismo ou em estudos sobre sacrifício, por exemplo. Nos últimos anos, contudo, assistimos ao desenvolvimento paulatino mas crescente de um aperfeiçoamento de temas, problemas e abordagens que têm consolidado os Estudos Humano-Animais também como uma área de pesquisa específica, efervescente e pertinente aos Estudos Clássicos. Coordenação: Camila Condilo (HIS-UnB) e Pedro Ribeiro Martins (Letras Clássicas-UFRJ). Equipe: Aiste Celkyte, Alexandra Kovacs, André Piauilino Cidade da Silva, Daniel Simão Nascimento, Gilberto da Silva Francisco, Henrique Modanez de Sant'Anna (HIS-UnB). Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Link para site.

O Ateliê de Estudos de Retórica foi criado no segundo semestre de 2018 com a finalidade de congregar estudos voltados para as práticas letradas da primeira época moderna, mas não se esgota nela. Além de patrocinar iniciativas que decifrem as características retórico-político-teológicas dos discursos do período a partir de seu enquadramento ontológico e material, interessa-nos segui-los na longa duração de seus usos. Assim, o ateliê também acolhe trabalhos sobre os aparatos antropológicos, filosóficos, historiográficos e literários que absorveram materiais modernos, assim como discussões teóricas correlatas. Coordenação: Luiz César de Sá (HIS-UnB). Link para site.

O Atlas é uma proposta colaborativa, que congrega pesquisadores de diversas instituições. A ferramenta base foi desenvolvida pelo Laboratório de História Social (LHS) da Universidade de Brasília, usando tecnologia do Ministério do Meio Ambiente, o software I3GEO. O LHS/UnB também produziu mapas base com informações de unidades urbanas e populacionais do período entre 1500 e 1800, além de outros bancos de dados de informações geográficas. Sendo uma ferramenta colaborativa, no espírito da chamada web 2.0 no qual há ênfase no trabalho de equipe e troca livre de informações, o ATLAS DIGITAL DA AMÉRICA LUSA é um espaço de interação. Nele podem ser publicados dados espacializados de diversas pesquisas ou mesmo informações que possam passar pelo processo de geoprocessamento a cargo do LHS/UnB. A ideia é que diversos pesquisadores possam enviar informações de seus estudos e, ao mesmo tempo, usufruir deste grande banco de dados coletivo revisado, organizado e certificado, assim como da cartografia produzida. Coordenação: Tiago Gil (HIS-UnB). Link para site.

Com a intenção de uma correta compreensão do processo de formação da filosofia e do pensamento ocidental em suas origens, o problema que orienta a pesquisa da Cátedra UNESCO Archai é de ordem historiográfica e nasce do mal-estar experimentado diante de uma historiografia de cunho excessivamente racionalista que pensa a filosofia como saber, de alguma forma, estanque, independente de seu contexto, de maneira especial em seu período formativo. A proposta de trabalho historiográfico-filosófico da Cátedra UNESCO Archai: as origens do pensamento ocidental tem como intenção, portanto, lançar um diferente olhar na história e nas origens do pensamento ocidental, em busca de novos caminhos de interpretação que permitam compreender as origens da filosofia como um processo enraizado no solo da cultura grega antiga, em contraposição às lectiones maiores de uma historiografia filosófica racionalista que pensa a filosofia antiga como algo “outro” ou “contrário” ao complexo e variado mundo da sophía e da cultura antiga em geral. Coordenação: Gabriele Cornelli (FIL-UnB. Equipe no HIS-UnB: Camila Condilo e Henrique M. de Sant’ Anna. Link para site.

De Corruptione é um grupo de pesquisa que se dedica a estudar o conceito de corrupção na Idade Média, como problema de História Política. O objetivo vai além da forma circunscrita como o conceito vem sendo considerado na contemporaneidade, reduzido às manifestações da venalidade e do suborno. Em termos metodológicos, discursos - de todos os tipos - serão analisados em conjunto com as práticas, não como evidência de (des)cumprimento de preceitos éticos, mas como interação com vistas a traduzir cenários políticos. O De Corruptione reúne pesquisadores em diferentes estágios da vida acadêmica e de diversas instituições, com vistas a propiciar um intercâmbio intenso do conhecimento sobre o problema da corrupção na história; organiza reuniões de trabalho e encontros/congressos de ampla difusão abertos ao público, além de divulgar a produção dos integrantes do grupo. Link para site.

O Haia tem o objetivo de examinar cenários políticos, sociais, econômicos e culturais após situações de guerras e conflitos armados em geral, sobretudo entre Estados, ocorridos no mundo contemporâneo – suas consequências e desdobramentos no curto, médio e longo pós-guerra. Coordenação: Bruno Leal Pastor de Carvalho (HIS-UnB). Equipe: Mateus Gamba Torres (HIS-UnB), Daniel Carvalho (HIS-UnB). Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Situado no entrecruzamento entre os campos de história intelectual; história das ciências, técnica e tecnologia; e história econômica, política, cultural e social dos saberes, este grupo se propõe a investigar as condições de existência, a morfologia, a circulação e as transformações de diferentes formas de conhecimento em perspectiva histórica, sem restrição de recorte cronológico ou geográfico.

Líder: Marina Bezzi (HIS-UnB). Integrantes: André de Melo Aráujo (HIS-UnB), Fabiano Bracht (UFPR), Pedro Eduardo Silva (HIS-UnB), Tiago Santos Almeida (HIS-UnB). Clique aqui.

Com o aporte teórico dos estudos culturais, pós-estruturalistas, pós-coloniais, decoloniais, feministas e de gênero esse grupo reúne pesquisas que convergem na investigação da historicidade dos modos e processos de subjetivação (de construção de sujeitos) engendrados nas representações e práticas discursivas que expressam modos de ser, estar, pensar e de se relacionar socialmente em diferentes tempos e espaços. Com esse intuito o grupo se dedica à produção de histórias do possível sobre as identidades e subjetividades no tempo: primeiro, na crítica aos dispositivos de subjetivação – marcados pelo racismo, sexismo, eurocentrismo e outras formas de violência – desvelando seus saberes-poderes, discursos, condições de produção e modos de funcionamento; segundo, na busca por outros modos de existência e subjetivação reveladores da liberdade, da pluralidade do ser e das práticas de si, especialmente no destaque a representações, narrativas e sujeitos que resistem e escapam aos dispositivos de disciplinarização dos corpos. Coordenação: Susane Rodrigues de Oliveira (HIS-UnB). Equipe: Moacir Oliveira de Alcantara, Thalita Coelho Dantes, Artur Nogueira Santos, Costa Cleidiane Gonçalves França, Renata Melo Barbosa do Nascimento, Bárbara de Almeida Carvalho, Mariana Mello Brandão, Tiago de Jesus Vieir, Thais Nogueira Brayner. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O Laboratório de História Social (LHS) é um centro de pesquisa do Departamento de História da Universidade de Brasília. Criado em 2011, é composto por diversos professores e alunos, de graduação e pós-graduação. O LHS se interessa por todos os fenômenos sociais – culturais, políticos, econômicos ou demográficos – e tem como marca distintiva reunir pesquisadores e estudantes que buscam um espaço para discutir temas plurais, situados em períodos históricos e recortes geográficos diversos, a partir de documentos de naturezas distintas e de abordagens interdisciplinares e metodologias variadas. Equipe: André Honor, Luiz Paulo Nogueról, Marcelo Balaban, Matheus Gamba, Neuma Brilhante, Tiago Luís Gil. Link para site.

O grupo procura efetuar pesquisas no campo da História e Historiografia do Brasil com intenção de refletir sobre experiências individuais e coletivas na formação social, cultural e política do Estado brasileiro. A intenção é promover, a partir de experiências individuais e coletivas, o contato dos homens e das mulheres com a Polissemia dos Objetos de Estudos que norteiam a prática de pesquisa do historiador, implicando numa forma de conhecimento apreendido pelas diversas dimensões historiográficas indo da subjetividade à outras questões metodológicas. Desse modo, as pesquisas propostas, interpretam, traduzem e classificam as manifestações sensíveis através de representações políticas, sociais e culturais, enquanto a sensação se transforma em sentimentos ou "estados d'alma", atribuindo ao mundo significados polissêmicos. Nossa proposta é promover o debate acerca das diversas abordagens de pesquisas históricas configuradas nos diversos objetos de pesquisa pertinentes às ciências humanas. Líderes: Eloísa Pereira Barroso (HIS-UnB) e Lea Maria Carrer Iamashita (HIS-UnB). Link para site. 

O Laboratório de Ensino de História (LABEH) foi criado em junho de 2010 na Universidade de Brasília (UnB) com a finalidade de promover a formação inicial e continuada de professores/as de História para atuação na Educação Básica. É coordenado pela área de Teoria e Metodologia do Ensino de História do curso de licenciatura em História (UnB), responsável pela atividades de Estágio Docente Supervisionado obrigatório. Este site possibilita o acesso virtual do público acadêmico, escolar e da comunidade em geral aos projetos de pesquisa, publicações, atividades de extensão e materiais didáticos produzidos pela equipe deste Laboratório. Coordenação e equipe: Cristiane de Assis Portela (HIS-UnB), Edlene Silva (HIS-UnB), Mariléa de Almeida (HIS-UnB), Susane Rodrigues de Oliveira (HIS-UnB). Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Link para site.

Ao considerar as características físicas e trajetórias específicas da documentação preser¬vada, o grupo de pesquisa tem por objetivo estimular estudos acadêmicos que valorizam, por uma perspectiva predominantemente interdisciplinar, a materialidade social de manus¬critos e impressos da Época Moderna. Por materialidade social compreende-se a análise da materialidade física dos documentos, de sua produção gráfica coletiva e seus processos de edição, bem como dos modos de organização textual e visual da informação registrada. Também se destacam, nesse sentido, as investigações dedicadas à compreensão de estratégias configuradoras das autorias intelectual e gráfica de textos e imagens, de forma associada a suas circulações. Coordenação: André de Melo Araújo (HIS-UnB) e Rodrigo Bentes Monteiro (HIS-UFF). Pesquisadores: Alícia Duhá Lose, Ana Paula Torres Megiani, Andrea Carla Dore, David Martín Marcos, Federico Palomo del Barrio, Heloisa Meireles Gesteira, Júnia Ferreira Furtado, Lorelai Brilhante Kury, Luis Filipe Silverio Lima, Luiz César de Sá Júnior, Maria Aparecida de Menezes Borrego, Marília de Azambuja Ribeiro Machel, Marina Bezzi, Raphael Diego Greenhalgh, Silvia Regina Liebel e Valeria Gauz. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (NEAB), criado em 1986, é um núcleo integrado ao Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM-UnB), e tem como objetivo atividades de ensino, pesquisa e extensão, relacionados aos diversos âmbitos da temática afrodescendente e indígena, levando em consideração as relações étnico-raciais, de gênero e o contexto educacional, promovendo a igualdade a diversidade, o combate ao racismo e a discriminação racial. Coordenação: Renísia C. Garcia Filice (FE-UnB). Vice-coordenação: Anderson R. Oliva (HIS-UnB). Link para site.

O Programa de Estudos Medievais da Universidade de Brasília (PEM-UnB) foi fundado em 1993, por iniciativa da Profª. Dra. Maria Eurydice de Barros Ribeiro. O PEM tem promovido, desde então, projetos de pesquisa que estudam o Ocidente Medieval, alguns dos quais resultaram em programas de iniciação científica, monografias de final de curso, dissertações de mestrado e teses de doutorado; com regularidade, o PEM organiza jornadas e congressos no intuito de reunir especialistas internacionais e nacionais para discutir temas especialmente vinculados às suas pesquisas. A partir de 2005, o Programa passou a fazer parte do Grupo de Estudos Luso-Brasileiros de História Medieval, no qual, além de instituições brasileiras, participam as Universidades de Lisboa e de Coimbra, com o objetivo de estudar a Idade Média, numa perspectiva de longa duração, que se estende ao Brasil. Link para site.